A carne é fraca, diz o povo.
É a pequenez do homem,
No espaço que ocupa,
Em que sua mente gira.
E vive a aspirar míseros
desejos mesquinhos.
Instantes de êxtase.
Um pulsar e um arrepio.
Toda a vida é tão previsível.
Limitada a reles sensações.
Nesse cosmos que emite
ecos insondáveis e luzes
cegantes e cores cintilantes.
Uma opala reluzente,
Um sol de diamante.
Entre tantos deslumbres.
E o homem a inventar.
As coisas que lhe rendem.
Como simples necessitado.
Pobre homem, escravo de sí mesmo.
Preso a seus sonhos.
Inerte num plano, acima de tudo.
E o homem, dizem, num
futuro incerto, no caos do
funesto: Tornar-se-há: PÓ.
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