domingo, 15 de maio de 2011

           A mente

Passam pela minha mente,
clamores e dores de um mártir
que a tudo renunciou, pesadamente
e com tanto desamor ousou fugir.

Adentrando os mais profundos labirintos
do seu mundo sombrio e periclitante
não mal ao mundo,nem mal aos outros
apenas entregar-se a dor que não sinto.

O mundo corre tal qual um cometa
as pessoas,grãos que se engrandecem
vivenciam seus egos que se incham.

E não sinto o espaço que ocupo.
nem mesmo consigo doar-me a vida.
São devaneios e a esses: desejo o luto.

 Eduardo Eulálio

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