quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Ao correr do teclado II

Ao som de Happy By Pharrel Willians

Uma Thurman em cena de The accidental husband
        Já faz um tempo que me aventurei a apreciar o cinema não hollywoodiano. E foi uma das melhores descobertas que fiz. É um cinema produzido com um afinco e precisão. Algo que é possibilitado sem o peso da clicherização e obviedade que são a base dos filmes “empurrados” às grandes massas. O que por sua vez, acarretou no mito que filme bom é aquele com história comovente  ou de super- heróis. Filmes “parados” nem pensar! Nossos jovens não foram educados para entender os processos artísticos, quaisquer que sejam. O que é arte? Por que o cinema é considerado a 7° arte? Se bem que, essa  nem eu sei. Mas, vou pesquisar.
         Isso me trouxe à tona, um acontecimento marcante da minha graduação: o professor de linguística perguntara “o que é literatura”. Nós, no 1° semestre de letras, fizemos um silêncio sepulcral. Tanto gosto pela literatura; tantas obras lidas por prazer; Todo (de alguns) um interesse em aprender a matéria e, no entanto, foi patético não sequer tentar responder. Devia ser porque estávamos no começo do curso. Mesmo assim, isso revela o modo de vida corrido e objetivo demais do nosso tempo. Há também as malditas distrações que nos cutucam. Eu, por exemplo, fico horas á fio vendo as bobagens da TV aberta e folheando revistas de celebridades. Outro fator patético, é a grande notoriedade que os nossos jovens dão às redes sociais: um ser humano, que tenha até 50 anos não ter facebook é considerado quase uma anormalidade. Tamanha alienação à qual estão submetidas a turma moderníssima desse começo de século.

        Comecei falando de cinema e já me perdi todo. Foco. Foco. Tenho que focar em algo e dar um jeito em minha vida. Mesmo que eu seja repetitivo. Mas tenho que honrar o que me define. O que? Deve ser o ar, o elemento que rege meu signo: gêmeos. Dai a bipolaridade: i’ve been so high. I’ve been so down. Ai Madonna! Sempre me emocionando. Eis uma artista do mainstream  que estará sempre em meu conceito. Poderia me inspirar em sua determinação. Medo é algo que Madonna não conhece. Se conhece, não deixa transparecer. Voltando atrás, esse foco! Foco! É outra lembrança da graduação. Deu saudade dos amigos. Já sei vou sucumbir à maldição hollywoodiana e assistir a uma comédia romântica: The accidental husband. É com a Uma Thurman que  dispensa apresentações. Afinal, sou romântico e não sou de ferro pra ter que ver só filme de arte. Chupa cinema europeu! Ah lôka! Esse filme é estadunidense e irlandês.

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