sábado, 21 de setembro de 2013

Rock, pop, samba, funk, eletrônico,axé,folk, indie-rock e afins no Rio

       Não fui ao Rock in Rio. Nem queria ir mesmo. Prefiro assistir a shows com todo o conforto que uma boa casa de espetáculos possa proporcionar. Não sou de euforia mesmo. Odeio carnaval ou qualquer coisa que evoque aglomeração, euforia enfim... Assisti alguns shows no aconchego do lar e o bom desses festivais, pra quem adora música como eu, é a oportunidade de conhecer novas bandas. Se forem bandas novas, acho engraçado o esforço que elas fazem pra aprenderem o nosso idioma. As divas da pop e as bandas já consagradas limitam-se a falarem Rio de janeiro e só. Simpatia mesmo, só dos estreantes que estão ainda formando seu público. A necessidade faz vir a iniciativa. Nosso português é exótico, dizem os já famosos.
       A queridinha (não só dos gays) Beyonce, dançou o famigerado e irritantíssimo " passinho do volante". E eu que até gostei de seu show. Uma performance de primeira, com seus cabelos esvoaçantes; figurinos impecáveis; coreografias desafiadoras; sua banda competente. Pra terminar com lek lek lek. Mas o Brasil é lúdico, pra não dizer outra coisa que exprima a bregolãndia de música com a qual a maioria do povo brasileiro se identifica. É o cúmulo da primitividade e tá introjetado na mente dos nossos jovenzinhos. É o funk "ostentação". Ostentar o quê? Pra quê? Pra ficar esperando incessantemente o 5° dia útil, pra pagar o mínimo do cartão de crédito ainda. Francamente. É que tem certas coisas que me revoltam. Até esqueci que comecei falando de música. De boa música. E o que foi o show de Florence and The machine? Sua voz estridente; a harpa e o som etéreo e o coro suavíssimo? Inebriante. Era a fada Florence Welch, que declarou seu amor ao Brasil e após anoite do show ficou encantada com o Cristo Redentor. Outro show competente foi o da Neozelandesa Kimbra, que teve a participação do Olodum. Inusitado sim. Mas deu certo. A simpatia e o talento da moça  conquistou fãs. Ela, que ficou encantada com a capoeira e o ritmo do Olodum. O ápice dessa apresentação foi um cover de "They don't  care about us". Responsabilidade posta a prova que, graças ao grupo brasileiro, funcionou. E que venha o próximo Rock in Rio.
       



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