Pra ser professor, deve-se antes de tudo, gostar de dar aulas. Isso requer um forte altruísmo para que se possa ministrar aulas, diante dos inúmeros obstáculos que ocorrem numa sala de aula ou na escola como um todo. Em sala de aula, principalmente das grandes cidades, a convivência com a indisciplina é rotina. A maioria dos alunos não estão nem um pouco interessado em assistir aula. Cabendo ao professor ter um grande equilíbrio para saber lidar com esse fator. Voz ativa e propósitos educadores firmes são requisitos imprescindíveis para isso. Carregar em sí mesmo o valor do seu ofício e demonstrando isso aos alunos. Não se acovardando. Enfrentar, expôr o conhecimento. Interagir com a classe, com humildade e sapiência. Mostrar, antes de tudo valores humanos. " Demasiadamente humano" sim. Para orientá-los como viver de forma pacífica e construindo, por meio do conhecimento ensinado, a fazer uma sociedade mais digna.

E não existe fórmula certa pra exercer dignamente esse ofício. Provas e mais provas serão passadas. Amor e coragem são ingredientes básicos pra qualquer educador que queira encarar essa digníssima tarefa que não se resume a entrar numa sala e demonstrar os conteúdos programáticos. E sim, por ordem no caos que é o ser humano, nessa aldeia louca que chamamos de sociedade. Na verdade, é tanta informação, tanta coisa frívola, que estamos até saturados. O jeito é, segundo os mais otimistas, utilizar-se, primeiramente de algo frívolo que o aluno assimile, para chegar-se ao que realmente importa ser trabalhado. Ou seja, se o aluno gaba-se do funk, use-o como ponte para chegar a um conteúdo realmente útil. No fim, o aluno será capaz de analisar qual conteúdo está carregado de bons valores.
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