domingo, 8 de abril de 2012

O D.N.A de Madonna

Capa da versão standard de M.D.N.A

        Aqui estou novamente pra falar de alguém que está sempre presente nesse espaço: Madonna Veronica Louise Ciccone, ou para os íntimos ou fãs mais abusados tipo EU: Madge. Sou madonólogo mesmo. Pode vim Britney, Katy Perry, Lady who? Gaga, pobre aprendiz. Madonna é única, não importa se seus discos não vendam como outrora, se sua insistência na sétima arte seja duramente criticada e vista como um capricho seu. O fato é que nenhuma outra artista possui a garra, a criatividade e o poder de Madonna. O que ela acaba de evidenciar mais uma vez com o lançamento de seu 12° álbum MDNA.
         E se em hard candy ela apoiava -se em um som mais urbano com os pesos de Timbalandy, com uma identidade mais hip hop, neste fica difícil apontar um som segmentado, haja visto que é um trabalho feito com muitos colaboradores, cada um dando seus toques pessoais ao som de Madonna. No final fica tudo a cara dela mesmo. Daí temos a sonoridade   empolgante do dj Martin Soveign na faixa turn up the radio,uma das melhores do álbum, que começa lenta e logo acelera. Um pop dançante e pegajoso. Os irmãos Bennaci produziram o 2° single girl gone wild que ganhou um ótimo vídeo. E ressurgindo de excelentes trabalhos de Madonna, temos William Orbit que com seu som característico ( guitarras em meio a batidas eletrônicas) produz com Madonna as melhores faixas de M.D.N.A: Love spent e I'm sinner.
         Para muitos esse trabalho acaba soando como "mais do mesmo". Músicas dançantes são a especialidade de Madonna, vide seu último sucesso: celebration. A parceria com Benny Bennacy só poderia resultar em farofada dance. Mesmo assim eles fizeram girl gone wild e I'm addicted que darão fôlego a muitas pistas de dança. Martim Soveign acerta em turn up the radio e em beautifulk killer. E extravasa mais ainda em I don't give a... uma faixa bem "americanizada",com levada hip hop e Nicky Minaj nos vocais. Orbit além das já referidas love spent e I'm sinner ainda concede a dramática e bela falling free. Sem falar na vencedora do Globo de ouro de melhor canção Masterpiece.

         O mais interessante é que apesar dessa variedade de produtores, (acrescente Demolition Crew na faixa best friend e colaborando em gang bang). É a sonoridade característica de Madonna que sobressai. Como se os produtores tivessem em mente produzir algo para madonna. Certamente. Ou o fato de Madonna acompanhar todo o processo de criação. Na verdade é tudo bem Madonna. É um de seus melhores trabalhos. É o seu verdadeiro DNA que percebe-se através de suas letras confessionais ou não. Simples, porém letras fortes nunca foram o ápice de Madonna e sim um refrão pegajoso e uma melodia viciante e uma performance no palco sensacional.

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