quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Alice no país das maravilhas



       Talvez o meu patriotismo ou a preguiça de expandir meu leque de opções de leitura expliquem o pouquíssimo de literatura estrangeira que lí até hoje. Porém como finalmente ingressei no curso de letras, agora tenho a (prazerosa) obrigação de conhecer os clássicos. E entender  porque são obras imortais.
       Agora, quase no final do segundo semestre, tive que ler Alice no país das maravilhas,meio  forçadamente confesso,apesar de ter assistido a versão cinematográfica dirigida por Tim Burton em 2010. Mas cinema não exige tanta introspecção,muito menos num filme de aventura embalado pelo rock inofencivo de Avril Lavigne entre outras canções. Mas enfim,começo a ler e para minha surpresa viajei no sonho louco de Alice.
        Terminei de ler em dois dias. E agora compreendo o porquê dessa narrativa fazer tanto sucesso. Escrito por Lewis Carroll,cujo verdadeiro nome era Charles Dodgson, em 1866,o livro conta as aventuras de Alice que acaba caindo numa terra cheia de seres fantásticos como: coelhos com coletes cor-de-rosa, gatos que sorriem e aparecem e desaparecem, bebês com focinhos de porco, ratos e outros animais que falam...,além de um chapeleiro maluco que toma chá toda hora em companhia de uma lebre e de uma marmota. Todos esses seres vivem em um país onde uma rainha muito louca ordena que cortem a cabeça de quem a desaponte. Embora ninguém seja executado.
         O legal dessa aventura é acompanhar a curiosidade e esperteza de Alice, que com muita sagacidade vai se aventurando num país onde todos são diferentes dela. E o pouco conhecimento que sua idade permite obter,embora seja muito, pois Alice tinha convicção de sua esperteza e de que era muito educada, não adiantaria muito. Como por exemplo, os poemas que Alice recita, são tido pelos animais como errados. Isso mesmo,há nessa estória poemas e muitas outras coisas que despertam o interesse linguístico.
          Quem ainda não leu esse livro,recomendo que o faça. Essa obra enfatiza a busca pelo que há de mais imprevisível, embora que para isso, Lewis Carroll usou como pano de fundo o sonho de uma menininha descobrindo o mundo com toda sua perspicácia. Só não entendo porque me disseram que essa Alice era muito distraída...,de vez em quando ouço um: Acorda Alice!!    
       

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